Jornal Vascular Brasileiro
http://www.jvb.periodikos.com.br/journal/jvb/article/doi/10.1590/S1677-54492007000200018
Jornal Vascular Brasileiro
Dissertation Summary

Avaliação da cicatrização induzida pela membrana de celulose porosa depois da retirada total da pele em dorso de ratos

Plum Print visual indicator of research metrics
PlumX Metrics
  • Citations
    • Citation Indexes: 2
  • Usage
    • Full Text Views: 4209
    • Abstract Views: 21
  • Captures
    • Readers: 7
see details
Downloads: 0
Views: 1417

INTRODUÇÃO: Existem, atualmente, mais de 2.000 tipos de curativos disponíveis no mercado internacional destinados a feridas e queimaduras, o que provoca inúmeras dúvidas a respeito da melhor indicação terapêutica.
OBJETIVO: Analisar os efeitos da cicatrização induzida pela membrana de celulose porosa depois da retirada total da pele do dorso de ratos.
MÉTODO: Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba. Foram estudados 40 ratos (Rattus norvegicus) da raça Wistar, distribuídos aleatoriamente da seguinte maneira: 20 animais no grupo controle (GC) e 20 animais no grupo membrana (GM). Na região anatômica padronizada, foi ressecado um segmento total de pele, utilizando-se um molde de silicone de quatro cm de diâmetro e um bisturi de lâmina, expondo-se a face muscular dorsal. Após o ato operatório, foi aplicado curativo com gaze seca (GC) ou uma Membracel®, desidratada e estéril (GM). Os animais foram mortos no 7º, 14º, 21º e 28º dias do pós-operatório (DPO). Para tanto, cinco animais do GM e cinco do GC foram colocados sob campânula, e mortos por meio de overdose inalatória de éter etílico. Na macroscopia, foram estudados o fundo e a área da lesão, sendo que para a avaliação do fundo do ferimento utilizou-se a classificação pelo sistema de cores da seguinte maneira: vermelha, amarela e preta. Para a medida da área da ferida, foi utilizada a planimetria digital. Já na microscopia, a epitelização foi qualificada após coloração de hematoxilina eosina e a colagenização após a coloração de picrosirius. Definiu-se previamente um valor de significância quando p < 0,05.
RESULTADOS: A análise comparativa entre os animais do GM com os do GC revelou que no GM o fundo da ferida apresentou predominância da coloração vermelha a partir do 14º DPO (n = 10 GM = 40% e GC = 0%; p = 0,0476) e área de ferida aberta com diminuição significante a partir do 21º DPO (GM = 12,71%±4,69 e GC = 24,67%±7,22; p = 0,0317). A reepitelização completa (n = 10 GM = 50% e GC = 10%; p = 0,0476) e a deposição de colágeno maduro (n = 10 GM = 50% e GC = 10%; p = 0,0476) foram observadas a partir do 14º DPO para ambas variáveis.
CONCLUSÃO: Neste experimento, o uso da membrana de celulose porosa favoreceu a cicatrização em ferimento de pele total na região dorsal de ratos.

Membrana de celulose porosa, cor da ferida, área de lesão, reepitelização, colágeno, ratos.
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)"> Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)">
5ddfdc920e8825582f4ce1d5 jvb Articles
Links & Downloads

J Vasc Bras

Share this page
Page Sections